Pérolas: Protesto
pena q a educação não é valorizada no nosso país. um país feito de espertos. estudar pra que, se podemos sempre enrolar nosso próximo, trazend beneficio apenas a n´s mesmos, certo?
enquanto ladroes viverem de golpes, os honestos tentam sobreviver. tudo esta na educação. nao so na escola, mas em casa tbm. tudo hj em dia esta banalizado. uma pena num país tao lindo.
queria eu ser um vampiro, para q pudesse viver eternamente q quem sabe ver o mundo mudar pra melhor um dia.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
sábado, 27 de março de 2010
Um dia para o fim do mundo: Console War
Sou saudosista? Acho que todos são, assim que avistam o endereço da casa dos 30 anos. Antes de bater à porta dessa nova década, começamos a lembrar de muitas coisas bacanas que vimos e vivemos.
Eu ainda lembro do mini chiclete, tênis kichute com cadarço amarrado na perna, chiclete ping pong, Pense Bem, Balão mágico e por aí vai.
Mas uma coisa legal da qual fiz parte, foi o primeiro console war que valia a pena participar: Mega Drive vs. Super Nintendo.
Meus pais não queriam me dar um video game, pois estragava a tv (pois é, sou dessa época), me deixaria alienado entre outros...Então, como trabalhador que era aos 14 anos, comecei a juntar um dinheirinho e aconselhado por um amigo, comprei meu primeiro Mega Drive 3. Já conhecia o video game, pois meu primo tinha. O Snes eu jogava quas todos os dias das minhas férias, na locadora do Jamilson, em Itaocara. Mas com o papo de vendedor, meu amigo Marcelo colocou na minha cabeça: Vou comprar um Mega Drive.
Dinheiro na mão, fomos lá comprar. Engraçado que não me recordo bem como foi a compra e nem onde foi. Só lembro de estar lá com Sonic 2 que vinha junto com o video game e a pequena TV preto e branco da marca Colorado (nome no mínimo irônico).
O primeiro console war foi na escola e assim continuou por anos. Mas era legal, pois nossos argumentos eram baseados nos jogos, na diversão. Poucos de nós entendíamos muito de inglês pra falar de história. Gráficos eram maravilhosos pra época, e um jogo de 24 mega era o céu. 32 mega então...
Avaliando hoje, Console War não tem tanta graça por não ter aquela inocência da época. Com um mundo tão interconectado, sem pais pra frear os filhos, sou obrigado a ler impropérios a minha falecida mãe, de moleques de 15 anos, com cabelos estranhos e roupas de gosto duvidoso. Sempre se apoiando em números, muitas vezes nem jogando o que tanto defendem.
O que será que meu filho verá?
Eu ainda lembro do mini chiclete, tênis kichute com cadarço amarrado na perna, chiclete ping pong, Pense Bem, Balão mágico e por aí vai.
Mas uma coisa legal da qual fiz parte, foi o primeiro console war que valia a pena participar: Mega Drive vs. Super Nintendo.
Meus pais não queriam me dar um video game, pois estragava a tv (pois é, sou dessa época), me deixaria alienado entre outros...Então, como trabalhador que era aos 14 anos, comecei a juntar um dinheirinho e aconselhado por um amigo, comprei meu primeiro Mega Drive 3. Já conhecia o video game, pois meu primo tinha. O Snes eu jogava quas todos os dias das minhas férias, na locadora do Jamilson, em Itaocara. Mas com o papo de vendedor, meu amigo Marcelo colocou na minha cabeça: Vou comprar um Mega Drive.
Dinheiro na mão, fomos lá comprar. Engraçado que não me recordo bem como foi a compra e nem onde foi. Só lembro de estar lá com Sonic 2 que vinha junto com o video game e a pequena TV preto e branco da marca Colorado (nome no mínimo irônico).
O primeiro console war foi na escola e assim continuou por anos. Mas era legal, pois nossos argumentos eram baseados nos jogos, na diversão. Poucos de nós entendíamos muito de inglês pra falar de história. Gráficos eram maravilhosos pra época, e um jogo de 24 mega era o céu. 32 mega então...
Avaliando hoje, Console War não tem tanta graça por não ter aquela inocência da época. Com um mundo tão interconectado, sem pais pra frear os filhos, sou obrigado a ler impropérios a minha falecida mãe, de moleques de 15 anos, com cabelos estranhos e roupas de gosto duvidoso. Sempre se apoiando em números, muitas vezes nem jogando o que tanto defendem.
O que será que meu filho verá?
Um dia para o fim do mundo: Isabella Nardoni
Os Nardoni verão o sol nascer quadrado. Com penas superiores a 1/4 de século, o casal não deve comer pastel de feira tão cedo. O pessoal vibrou como se fosse gol da Seleção. Não achei certo. Eu ao menos não aplaudi. Tinha certeza de que seriam condenados, mas não comemorei o resultado. Apague de sua mente uma possível simpatia por eles, de minha parte. Longe disso. Mas e o Zé? O Zé descansa em paz no cemitério da saudade. A mãe dele está aos poucos visitando menos o Dr. Delegado atrás de novidades sobre o caso do filho. E não tem tanto tempo que ele se foi.
Pergunto: por que não há essa comoção para com o Zé? só porque ele não era mais criança? Ou tão criança. Ainda nem tinha chegado no antigo segundo grau. E nem vai mais.
Num país desigual, a culpa e igualmente de todos. Você que está lendo, teu amigo que não está, eu que escrevo. Todos tem sua parcela. Não nos mobilizamos pois é difícil. O dia está corrido demais. Falta humanidade aos humanos.
Fiquei surpreso com os aplausos. Mas só no momento. Depois me pareceu normal. Talvez eu deixe escapar um "UUHHUU", quando a mãe do Zé puder descanasar. E não apenas ela, mas todos os pais, mães, filhos, maridos, esposas e amigos, de tantas pessoas que se foram de forma covarde, sem chance de defesa, sem motivo, tiverem a possibilidade de dizer: Justiça foi feita!
Pergunto: por que não há essa comoção para com o Zé? só porque ele não era mais criança? Ou tão criança. Ainda nem tinha chegado no antigo segundo grau. E nem vai mais.
Num país desigual, a culpa e igualmente de todos. Você que está lendo, teu amigo que não está, eu que escrevo. Todos tem sua parcela. Não nos mobilizamos pois é difícil. O dia está corrido demais. Falta humanidade aos humanos.
Fiquei surpreso com os aplausos. Mas só no momento. Depois me pareceu normal. Talvez eu deixe escapar um "UUHHUU", quando a mãe do Zé puder descanasar. E não apenas ela, mas todos os pais, mães, filhos, maridos, esposas e amigos, de tantas pessoas que se foram de forma covarde, sem chance de defesa, sem motivo, tiverem a possibilidade de dizer: Justiça foi feita!
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